Sementes de Ipê Rosa
Nomes Populares: Ipê-Roxo, Pau-D´Arco-Roxo, Ipê-Roxo-da-Mata, Ipê-Preto, Ipê-Rosa, Ipê-Comum, Ipê-Cavatã, Lapacho, Peúva e Piúva
Ocorrência: Ocorre comumente no Mato Grosso do Sul e São Paulo se estendendo até o Rio Grande do Sul pela floresta latifoliada semidecídua do Rio Paraná.
Morfologia: Possui altura de 20 a 35 metros com tronco ereto, cilíndrico, de 60 a 80 cm de diâmetro. Folíolos em número de 5. Inflorescências paniculadas terminais, com flores roxas e raramente brancas.
Fenologia: Florescência de Junho a Agosto com a planta quase despida de sua folhagem.
Informações Ecológicas: Planta decídua, heliófita até ciófita seletiva xerófita, clímax, característica da floresta latifoliada semidecídua da bacia do Paraná. Apresenta dispersão ampla, porém de ocorrência esparsa, tanto na mata primária densa como nas formações secundárias. Ocupa na mata primária o dossel superior.
Madeira: Sua madeira é pesada (1,03 g/cm³), muito dura, difícil de serrar, possui grande resistência mecânica, superfície pouco brilhante e é rica em cristais verdes de lapachol. De grande durabilidade mesmo em condições favoráveis ao apodrecimento.
Sinonímia Botânica: Tecoma avellanedae (Lorentz ex Griseb) Speg., Handroanthus avellanedae (Lorentz ex Griseb.) Mattos e Gelseminum avellanedae (Lorentz ex Griseb.) Kuntze.
Informações Complementares: Sua madeira é própria para obras externas e construções pesadas, tanto civil quanto naval, como vigas, postes, dormentes, pontes, tacos e tabuas para assoalho. Propriedades para tanoaria, tacos para bilhar, bengalas, eixos de rodas, dentes de engrenagem, bolas para jogos e etc. Em florescência, é um belo espetáculo da natureza. Muito utilizada no paisagismo em geral na região sul do país.